quinta-feira, 20 de maio de 2010

Novas ideias para o abrigo - Apelo da natureza

Estávamos querendo fazer um abrigo que explorasse a natureza e que tivesse como propósito estimular a preservação dela.
Pensamos então, em fazer um ambiente com algumas arvores, que quando a pessoa tocasse em certos lugares dela, ligaria um circuito através de um transistor. Esse circuito  faria com que a árvore emitisse um som, contando alguma história chocante sobre aquela espécie envolvendo-a com o desmatamento ou com alguma outra forma de destruição da natureza.
Dessa maneira o ambiente seria completamente educativo e entreteria muito as pessoas, além de deixar uma mensagem que elas levariam para o resto da vida.

Novas ideias para o abrigo - Relembrando as conquistas

A idéia seria aproveitar o assunto que agora está tão em alta para a construção do nosso abrigo e, assim, levar às pessoas o patriotismo e a vontade de torcer pelo nosso país. O abrigo seria construído da seguinte forma: um teto de formato irregular preso ao chão, completamente revestido de papel que tivesse o mesmo efeito de grama, lembrando uma quadra. Desse teto cairiam bolas de futebol pendentes que responderiam ao comando dos visitantes. Cada bola, ao ser chutada, emitiria um som diferente, como, por exemplo, o som da narração de um gol do Brasil, o som da comemoração da torcida ou até do próprio hino nacional.
Seria algo mais ou menos assim:

Novas ideias para o abrigo - Sendo o Dj no dia-a-dia

Hoje pela manhã, na aula de plástica conhecemos algumas novas maneiras de ligar um circuito.
Gostamos muito do buzzer e pensamos em uma maneira de explorá-lo. Pensamos entao em deixar vários deles expalhado por uma superficie onde as pessoas pudessem manuseá-lo e a partir de seu manuseio o som seria emitido de uma forma diferente.
Cada pessoa ia trasnparecer o seu sentimento dessa maneira e seria seu próprio dj relacionando o som do buzzeer com seus sentimentos.
Ao redor do local onde a pessoa estará manipulando o buzzer colocaremos luzes como as das boates, que estariam sincronizadas com o som emitido pelo buzzer. Ainda poderíamos deixar um dispositivo a disposição das pessoas para que elas pudessem colocar, caso queiram, uma musica de fundo. Para isso deixaríamos uma lista de variadas musicas para as pessoas colocarem.
Para completar a idéia, esse buzzer seria colocado em um ambiente calmo, onde o som quebraria essa calmaria, e em alguma hora após o anoitecer, para que as luzes chamassem bastante anteção e despertasse a curiosidade de todas as pessoas que passassem pelo local.

Novas ideias para o abrigo - Aceitando a si próprio.

Durante essa semana, quebramos nossa cabeça para pensar em idéias inovadoras e criativas para a construção do abrigo e estavávamos tendo muitas dificuldades. Por um acaso, assistindo a um programa que falava de beleza uma de nós teva uma idéia diferente que nos pareceu interessante. Caminhando pela cidade, as tentações vêm de todas os lados. Somos envolvidos pelas propagandas, que, de modo sutil, praticamente, nos obrigam a fazer o que elas querem. O que mais nos chamou a atençao foi a crueldade social. As tentações gastronômicas, por exemplo, mechem com os sentimentos, emoções e sonhos das pessoas, induzindo-as a comer, beber. Porém, ao mesmo tempo, existe uma cobrança muito grande de que todos se encaixem em um determinado esteriótipo: para que você seja aceito deve se vestir de um jeito x, pesar y quilos, etc. Dessa forma, a sociedade faz com que as pessoas oscilem de um extremo a outro e se sintam insatisfeitas consigo mesmo.
Ao pesquisar sobre propagandas, percebi que elas oferecem as pessoas o que elas gostariam de ser: os modelos participantes são sempre magros e bonitos, os ambientes sao sempre envolventes e a imagem que passa é que, consumindo aquele produto, todos os problemas seriam resolvidos. Com isso, a pessoa se deixa levar pelo desejo de ser como o que está ilustrado, por mais falso que seja. Sendo assim, acho que seria interessante brincar com essa idéia. Será que os produtos oferecidos tentariam as pessoas se as propagandas fossem diferentes, mais reias?
A intençao é despertar as pessoas para a verdade: você não precisa comprar determinados produtos para se sentir completo, feliz e realizado. Além disso, temos também o objetivo de desmascarar as propagandas, que são tão enganosas e responsáveis por tanta frustração (os compradores compram os produtos movidos pelo desejo de terem o mesmo, mas como nao conseguem, acabam ficando frustrados) e mostrar as pessoas que elas devem aceitar-se como são.
Nossa idéia para o abrigo seria a seguinte: construir uma especia de parece, na qual ficassem encaixadas as imagens das propagandas, como se fossem quadros. porém esses quadros podem ser girados, e, na parte de tras, estaria a imagem da propaganda adequada a "realidade". Além disso, as partes dessa parede em que os quadros não estão (espaço entre eles) seria revestida por pedaços de espelhos quebrados, passando a ideia da visão contorcida que as pessoas tem, da insatisfação consigo mesmo. Seria colocado também um espelho de corpo inteiro para que as pessoas vissem a sua imagem e entendessem que elas devem aceitar-se como são. 
Aqui está um exemplo de propaganda que passa uma imagem de crianças felizes indo consumir o produto:







E aqui está uma foto da verdadeira realidade das pessoas que consomem intensamente esse produto :

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Primeiras ideias de abrigo

Após longas pesquisas sobre o conceito de abrigo e consultar algumas formas de como um abrigo pode ser construido, eu e meu grupo resolvemos construir um abrigo de sentimentos. Algo que acolhesse as pessoas cançadas de viver na correria e confusão do dia-a-dia e que pudesse isolá-las do caos que a maioria está vivendo hoje.
Vamos fazer isso construindo uma espécie de refúgio no meio de um local muito movimentado, como por exemplo no centro de Belo Horizonte. Dentro desse espaço que vamos fazer, a pessoa irá se refugiar por meio de seus sentimentos, trocando o cheiro não muito agradável do centro da cidade por algo bem suave, o barulho de buzina e de gritos por uma música clássica e ainda vamos explorar o tato, a visão e o paladar, para fazer com que as pessoas que passem por nosso abrigo saia dele se sentindo bem melhor do que quando entrou nele.
Dessa maneira, vamos criar um contraste entre o interior e o exterior do local, fazendo com que as pessoas melhorem seu astral e tenham um dia melhor após passar pelo nosso cantinho, explorando o que nos temos de mais precioso, que são nossos sentimentos.
Logo mais postarei alguns desenho que fizemos para representar como seria nosso abrigo.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Objeto Interativo com Circuito

Meu objeto interativo com circuito é basicamente um jogo, que tem como objetivo chegar com um cilindro em um local predeterminado por uma marca vermelha. Para dificultar essa tarefa, existem buracos e barreiras pelo tabuleiro, que servem de obstáculos para o cilindro, e a movimentação desse se dá por meio de inclinações da superfície do jogo.
Enquanto as pessoas se intretêm em colocar o cilindro no buraco dito como objetivo, alguns leds de várias cores diferentes vão se acendendo pelo tabuleiro, e, ao chegar ao final, vários leds da cor branca se acendem ao redor de toda a superfície do objeto.
A princípio, meu objeto interativo aparenta apenas um jogo como alguns que existem no mercado, mas, além do objetivo de chegar ao fim do jogo, ele desperta a curiosidade das pessoas que o manuseiam. Dessa maneira, ele extrapola a função de um jogo e as pessoas passam a manuseá-lo livremente com o cilindro tentando descobrir qual orifício acende cada luz, e qual é a cor das luzes.
Aqui estão as fotos:
Espero que gostem!!
Luiza 



quinta-feira, 6 de maio de 2010

Artista escolhido


Escolher apenas um artista em meio a tantos que tem uma obra exposta no Inhotim foi uma tarefa muito difícil. Existem muitas obras interessantes no próprio museu e mesmo as consideradas "menos interessantes" tem como autor artistas consagrados no meio das artes plásticas. Mas como era para escolher um eu escolhir o que julguei que possui a obra visualmente mais interessante do museu, Doug Aitken.
Doug Aitken é um norte americano nascido em 1968 na Califórnia. Estudou na Marymount College, Califórnia, e prosseguiu os estudos em 1987 tirando um Bacharelato em Belas Artes no Art Center College of Design em Pasadena, onde se formou em 1991.
Sua obra no museu Inhotim é uma construção com todas as paredes de vidro, na qual o espectador
ouve uma transmissão contínua de sons emitidos a centenas de metros no interior da Terra e captados por microfones geológicos e ao mesmo tempo, o espectador se insere na natureza que rodeia a construção de vidro, criando um conflito entre ambientes interno e externo da Terra.
O tema central de seus trabalhos tem sido a exploração da relação entre o indíviduo e aquilo que o rodeia. Antes mesmo de pesquisar sobre Doug eu já havia percebido esse interessante contraste que ele fez em sua obra no Inhotim.
Além do Inhotim Doug Aitken participou de diversas exposições individuais e coletivas, assim como tem exibido sua obra em festivais de cinema e de vídeo. Entre seus projetos recentes mais importantes, destacam-se Migration (2008), na mostra Carnegie International (Pittsburgh, EUA), e Sleepwalkers (2007), exibido na fachada do Museum of Modern Art, em Nova York. Em 2005, expôs no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris. Em 1999, recebeu o prêmio Leão de Ouro da Bienal de Veneza pela instalação “Electric Earth”.
Entã é isso gente, espero que tenham conhecido melhor esse artista que escolhi, e que gostemos da obra dele no Inhotim amanhã!
Até lá.
Luiza


segunda-feira, 26 de abril de 2010

Objeto Interativo

Recriei um objeto a partir de um colarzinho com muitos santinhos de minha colega Thaís Valle.
Pensei em algo que pudesse manter um pouco a forma e transcender o que ele era. Então pensei em um chocalho. As medalhas foram representadas pelas tampinhas e a haste foi bem pensada, o que fez com que meu chocalho se diferenciasse de todos os outros que são vendidos hoje em dia.
Dessa maneira, criei um objeto que consegue interagir as pessoas, tanto pelo som que emite, quanto pela forma inusitada

segunda-feira, 5 de abril de 2010


Sem dúvidas, o lugar mais bonito pelo qual eu passo no caminho de casa pra escola é a praça da liberdade.
Passeando pela praça entrevistei um hippie chamado Jorge que passa a maior parte do tempo no local vendendo e fazendo bijuterias.
Ao conversar com Jorge, ele me falou o que ele mais repara e gosta na praça são as flores! Ele as repara todas as manhãs, assim que chega e antes de deixar seu cantinho também. Então, em meu panorama resolvi colocar as flores que representam a visão do hippie e as demais fotos que representam a minha visão.
Diferentemente de muitos outros panoramas que vi, minhas fotos foram colocadas sem muitas edições e abstrações. Isso foi feito para mostrar a lucidez que percebi no hippie e achei bem legal, e diferente de outros hippies que ja tive contato por esse mundo.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Enfim, pronto!


Esse é o retrato da Luiza Fonseca. Coloquei nele uma foto dela que achei bem diferente e alegre, e ao redor, algumas coisas que ela gosta muito.
Tentei combinar as cores ao máximo para ficar em sintonia, e achei que ficou bem legal.
Espero que gostem.
Luiza

segunda-feira, 15 de março de 2010

Definições

Flâneur
É uma palavra francesa que pode ser traduzida no português por flanador. O flanador é uma pessoa que passeiaociosamente e sem direção pelas ruas, observando tudo em volta.
O Flanêur é um amante das ruas que depara detalhes que normalmente passam despercebidos pelas outras pessoas. Ele vê o mundo com um olhar diferente do restante da população. Repara ao máximo nos detalhes existentes nas ruas. 

Deriva
Movimento criado pelo intelectual Guy-Ernest Debord, é muito influenciado pelos movimentos dadaista e surrealista. Tinham, primeiramente, a idéia de ir além da arte. Passaram a tratar a vida cotidiana em geral, da relação entre arte e vida, e, em particular, da arquitetura e do urbanismo, sobretudo, da crítica ao funcionalismo moderno. Se inicialmente propunham uma arte diretamente ligada à vida, uma arte integral, logo em seguida, perceberam que esta arte total seria basicamente urbana e estaria em relação direta com a cidade e com a vida urbana em geral. "A arte integral, de que tanto se falou, só se poderá realizar no âmbito do urbanismo".
À medida que os situacionistas afinam as suas experiências urbanas, eles abandonaram a idéia de propor cidades reais e passaram à crítica feroz contra o urbanismo e o planejamento em geral. Mesmo que eles se posicionassem cada vez mais contra o urbanismo, ficaram sempre à favor das cidades, ou seja, eram contra o monopólio urbano dos urbanistas e planejadores em geral, e a favor de uma construção realmente coletiva das cidades.
Os situacionistas, então, chegaram a uma convicção exatamente contrária daquela dos arquitetos da época. Enquanto os modernos acreditavam, em um primeiro momento, que a arquitetura e o urbanismo poderiam mudar a sociedade, os situacionistas estavam convictos de que a própria sociedade deveria mudar a arquitetura e o urbanismo. Enquanto os modernos chegaram a achar, que a arquitetura poderia evitar a revolução, os situacionistas, queriam provocar a revolução, e pretendiam usar a arquitetura e o ambiente urbano em geral para induzir à participação, para contribuir nessa revolução da vida cotidiana contra a alienação e a passividade da sociedade. Eles passaram diretamente da idéia da revolução da vida cotidiana para a questão da revolução política propriamente dita, e a partir desse momento, os textos situacionistas abandonaram as idéias sobre a cidade em particular, para se dedicar a questões exclusivamente políticas.

Parkour
É uma atividade esportiva, que envolve alturas e transposição de obstáculos que são na maioria das vezes maiores que o praticante, chamado de traceur. O objetivo é se movimentar de um lugar para outro de maneira rápida e eficientemente possível, usando as habilidades do corpo humano.
Foi criado para ajudar a superar quaisquer obstáculos no ambiente circundante, desde galhos e pedras até grades e paredes de concreto. Pode ser praticado em áreas rurais e urbanas.
Flash Mob
São aglomerações instantâneas de pessoas em um local público para realizar determinada ação inusitada previamente combinada.
Algumas mobilizações da história eram normalmente feitas para manifestações políticas. Temos como exemplo a tomada da Bastilha, onde o povo promoveu um assalto à fortaleza-prisão contra o estado. Essa e outras mobilizações deram início aos atuais mobs.
No mundo inteiro, flash mobs vêm ganhando cada vez mais aspectos políticos e não apenas para mudar a rotina ou modificar o meio urbano. Na Rússia, por exemplo, um grupo de pessoas se reuniu ao redor de um caixão e deram-se as mãos em luto formando um quadrado, declarando a "morte da democracia" em 2003. Os flash mobs são cada vez mais aceitos para manifestações e revotas por serem organizados rapidamente, atraírem muitas pessoas e depois se dispersar tão rápido quanto apareceu, impedindo, muitas vezes, a ação da polícia.